O Escolhido – Samuel Pimenta

SINOPSE: Um jovem com o destino traçado… Duas mortes numa fria noite em Lisboa provoca a luta contra as forças do Mal…

Criadas pela lendária Deusa, Seis Chaves de Cristal com um poder avassalador e segredos ocultos só serão descobertos pel’O Escolhido. Muito se aguardou pelo seu nascimento e uma ordem secreta zela pela sua integridade agora que o seu tempo chegou…

Num mundo de magia, mistérios e perigos iniciamos uma aventura por Lisboa, Paris e o Mar do Norte, numa junção entre o Mundo dos Humanus e o Mundo Incantatus, onde se reúnem fantasia e horror, Bem e Mal, magia, feitiçaria, elfos, anões, gigantes, trux, lobisomens, trolls… embrenhando-nos numa trama verdadeiramente fantástica.

Uma luta sem tréguas contra as forças do Mal…

OPINIÃO: Este não é um mau livro, apenas não foi uma história que me tenha agradado.

A narrativa é sonolenta e demasiado descritiva, os diálogos infantis e talvez até débeis na sua construção.

No entanto é meu dever congratular o autor pelas descrições(que apesar de eu não gostar de narrativas excessivamente descritivas), esta característica demonstra a influência dele em relação às obras portuguesas de requinte, arriscando diria que a escrita dele inspira-se em renomes como Eça de Queirós e Almeida Garret.

No que toca à história em si, o Samuel construiu um mundo sólido e pormenorizado, atribuindo-lhe política, leis, e nomes de raças. O enredo é lento principalmente mais ou menos a meio do livro e falta-lhe mais momentos de acção mas compreende-se que sendo o primeiro de uma trilogia seja mais parado.

Não me resta mais nada a dizer e o facto de a mim não me ter agarrado não significa que eu não reconheça o talento deste autor português que certamente ainda dará muito que falar.