O sobrinho do mágico – C.S. Lewis

SINOPSE: Digory e Polly conhecem-se e tornam-se amigos num frio e chuvoso Verão em Londres. Os dois irão viver fantásticas aventuras quando o maléfico tio de Digory, Andrew, que pensa que é mágico, os manda repentinamente… para outro mundo. Acabam por encontrar o caminho para Nárnia, um mundo encantado repleto de um sol radiante, de flores e árvores que crescem miraculosamente e de animais falantes.
 
OPINIÃO: Nunca tinha estado em Nárnia. Isto é, no domínio da literatura. Já conhecia Nárnia pelos filmes, mas nunca dentro do genuíno mundo de C.S.Lewis. (Todos conhecemos a tendência da sétima arte para adulterar a história que veio primeiro em papel.)

Este livro é uma prequela. Nárnia não existe, ainda. Digory e Polly estão a arranjar com que se entreter no verão e acabam por ser cobaias do sem escrúpulos Tio Andrew,
Tio Andrew é uma ótima personagem. É um homem obcecado pela magia, que não olha a meios para atingir o seu fim. Aliás, o maluco do tio Andrew não pensa em qualquer consequência que possa surgir dos seus atos, acabando por piorar a situação que se encontra. É um homenzinho digno de pena e fácil de fintar, como se verifica pela tomada de comando dos protagonistas.

Sabe tão bem ler assim um livrinho! Onde os maus são maus, mas não grotescos. Onde a natureza prima pela sua beleza e se fala de amor, amizade, esperança e, a minha parte preferida, profecias!

Como já tinha conhecimento da sequela, ver nascer Nárnia e perceber de onde veio a bruxa, a monarquia, foi simplesmente delicioso.

C.S.Lewis escreveu, sem dúvida, uma obra para miúdos, graúdos e para a posteridade.
Gostei e vou voltar a entrar em Nárnia em breve, ou, como me fartei de dizer a minha família enquanto lia esta história: “Vou fazer as malas e vou viver para Nárnia”.

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